Você já imaginou acordar e, de repente, perder a visão de um olho sem qualquer aviso prévio? A perda súbita da visão pode ser um dos maiores medos de qualquer pessoa, especialmente quando envolve uma condição grave como a Oclusão da Artéria Central da Retina (CRAO). Essa emergência oftalmológica ocorre sem dor e pode ter consequências devastadoras se não for tratada rapidamente.
Neste artigo, vamos explorar o que é essa condição, quem está em risco, como diagnosticá-la e, mais importante, o que pode ser feito para prevenir e tratar a Oclusão da Artéria Central da Retina (CRAO). Continue lendo e descubra como agir rapidamente para proteger sua visão!

O Que é a Oclusão da Artéria Central da Retina (CRAO) e Como Reconhecer os Sintomas?
A Oclusão da Artéria Central da Retina (CRAO) é uma emergência oftalmológica que ocorre quando há um bloqueio na principal artéria que abastece a retina. Sem oxigênio e nutrientes, as células da retina começam a morrer rapidamente, podendo levar à perda irreversível da visão.
Principais sintomas da CRAO:
A Oclusão da Artéria Central da Retina (CRAO) pode surgir de maneira silenciosa e repentina, sem sinais de alerta prévios. Entre os sintomas mais comuns, temos:
Perda súbita da visão: O sintoma mais comum é um "apagão" repentino em um dos olhos.
Visão turva ou embaçada: Algumas pessoas podem notar uma visão borrada antes da perda total.
Flashes de luz ou manchas escuras: Podem preceder a perda de visão e indicar obstrução parcial da artéria.
Se você sentir qualquer um desses sintomas, procure imediatamente um oftalmologista. A rapidez no tratamento é essencial para minimizar os danos!
Fatores de Risco: Quem Está Mais Suscetível?
A Oclusão da Artéria Central da Retina (CRAO) é uma condição vascular, o que significa que os fatores de risco estão diretamente relacionados à saúde circulatória. Entre os principais fatores estão:
Idade avançada: A CRAO é mais comum em pessoas acima de 60 anos
Hipertensão arterial e diabetes: Ambas as condições causam danos às paredes das artérias, favorecendo o bloqueio do fluxo sanguíneo.
Doenças cardíacas: A fibrilação atrial e outras doenças do coração podem formar coágulos sanguíneos que viajam até a retina.
Aterosclerose (endurecimento das artérias): O acúmulo de placas de gordura nas artérias pode restringir a circulação sanguínea.

Tabagismo e colesterol alto: Fatores que prejudicam a circulação sanguínea e aumentam as chances de eventos trombóticos.
Histórico familiar de Doenças Cerebrovasculares e Cardiovasculares: Algumas pessoas podem ser geneticamente predispostas a desenvolver problemas de circulação ocular.
Diagnóstico: Como a Oclusão da Artéria Central da Retina é Detectada?
O diagnóstico da Oclusão da Artéria Central da Retina (CRAO) deve ser feito rapidamente, por isso é importante que os pacientes busquem atendimento oftalmológico emergencial ao notarem os sintomas. Durante a consulta, o oftalmologista realizará um exame completo para avaliar o fundo do olho e a acuidade visual. Além disso, alguns exames complementares são essenciais para confirmar a oclusão e determinar a extensão do dano:
Exame de fundo de olho: Através da observação da retina, é possível visualizar sinais típicos da CRAO, como a palidez da retina e a presença de áreas de isquemia (falta de oxigênio).

Angiografia de fluoresceína: Este exame utiliza corantes para avaliar a circulação sanguínea dentro da retina e identificar o bloqueio.
Tomografia de Coerência Óptica (OCT): Ajuda a detectar edemas e outras alterações nas camadas internas da retina que indicam falta de oxigenação.
Exames Laboratoriais e Cardiológicos: Para investigar causas subjacentes como doenças cardíacas, diabetes ou distúrbios da coagulação.
Diagnóstico Diferencial: Como Diferenciar a CRAO de Outras Condições?
Outras doenças podem apresentar sintomas parecidos com os da Oclusão da Artéria Central da Retina (CRAO), incluindo:
Oclusão de ramo da artéria retiniana (BRAO): Ao contrário da CRAO, que afeta toda a artéria central da retina, a BRAO afeta apenas um ramo, e os sintomas podem ser mais limitados.
Oclusão da artéria oftálmica: Leva à perda total da visão (sem percepção luminosa).
Neuropatia óptica isquêmica: Redução da perfusão do nervo óptico, causando perda visual progressiva.
Tratamento: Como Tratar a Oclusão da Artéria Central da Retina?
A CRAO exige intervenção rápida, pois a retina começa a sofrer danos irreversíveis após cerca de 105 minutos de falta de oxigênio. Embora o tratamento não garanta a recuperação total da visão, algumas opções podem ser tentadas para melhorar a circulação e limitar o dano:
Massagem ocular: Em algumas situações, o oftalmologista pode realizar uma leve massagem no olho para tentar desalojar o êmbolo bloqueador e restabelecer o fluxo sanguíneo.
Oxigenoterapia hiperbárica: A exposição a altas concentrações de oxigênio pode melhorar a oxigenação da retina e reduzir os danos. Durante o tratamento, o paciente inala 100% de oxigênio em pressões >1 pressão atmosférica. Isso aumenta a quantidade de oxigênio dissolvido no plasma de 20 a 30 vezes. O fornecimento de oxigênio ao tecido isquêmico ocorre até que a reperfusão espontânea ou assistida seja alcançada. Em um estudo, 67,2% dos pacientes tiveram melhora visual clinicamente significativa.
Redução da pressão intraocular: Técnicas como o uso de colírios podem ser empregadas para reduzir a pressão ocular, o que ajuda a melhorar a circulação na retina.
Terapias anticoagulantes: Quando o bloqueio é causado por um coágulo, o uso de medicamentos anticoagulantes (tPA intravenoso) pode ser indicado. O tPA intravenoso é usado em pacientes dentro de 4,5 horas após o evento isquemico se não houver hemorragia intracraniana ou sistêmica. Alteplase é o agente mais usado, que é administrado por infusão intravenosa. Uma meta-análise demostrou que pacientes com Oclusão da Artéria Central da Retina (CRAO) aguda que foram tratados com qualquer medicamento fibrinolítico tiveram uma taxa de recuperação clínica de 62% quando tratados dentro de 4,5 horas do início.
Em casos específicos, se a oclusão for causada por doenças autoimunes ou vasculares como a arterite de células gigantes, tratamentos com corticosteroides podem ser necessários.
Como Prevenir a Oclusão da Artéria Central da Retina?
A melhor forma de prevenir a Oclusão da Artéria Central da Retina (CRAO) é controlar os fatores de risco, promovendo uma saúde ocular e cardiovascular adequadas. Algumas dicas importantes para a prevenção incluem:
Monitore sua pressão arterial e colesterol: O controle rigoroso de hipertensão e colesterol é essencial para evitar danos às artérias.
Pratique atividades físicas regulares: A prática de exercícios ajuda a manter a saúde cardiovascular e melhora a circulação sanguínea.
Mantenha uma alimentação balanceada e saudável: Evitar alimentos ricos em gorduras saturadas pode ajudar a prevenir o acúmulo de placas nas artérias.
Evite o tabagismo: O cigarro é um dos maiores fatores de risco para doenças vasculares e deve ser evitado.
Visite regularmente seu oftalmologista: Exames de rotina são essenciais para detectar precocemente qualquer alteração na saúde ocular.
Conclusão: Ação Rápida é Crucial para Proteger Sua Visão!
A Oclusão da Artéria Central da Retina (CRAO) é uma condição grave e que exige ação imediata. Perder a visão de forma repentina pode ser devastador, mas a detecção precoce e o tratamento rápido aumentam significativamente as chances de preservação da visão. Se você notar qualquer sintoma, não espere — procure imediatamente um Oftalmologista.
Na EYECO Oftalmologia, sua visão é a nossa prioridade!
A saúde ocular é essencial para a sua qualidade de vida. Se você sofreu perda súbita da visão, não deixe passar despercebido! A Oclusão da Artéria Central da Retina (CRAO) exige diagnóstico e tratamento imediato para preservar sua visão.
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